Tudo Sobre o Mundo Cristão

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sexta-feira, 17 de abril de 2009

Religiosos radicais queimam três igrejas na Nigéria


Três igrejas foram queimadas e vinte seis pessoas ficaram feridas depois do ataque de supostos radicais islâmicos em duas cidades centrais da Nigéria durante a Semana Santa. A região do ocorrido é majoritariamente muçulmana.

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A violência dos agressores foi iniciada com as festas da Páscoa. Associações juvenis de várias igrejas desfilaram pelas ruas da Gwada nesta segunda-feira, cantando e dançando, para celebrar a ressurreição de Cristo.

Também na cidade de Minna, várias pessoas ficaram feridas e vários veículos foram depredados quando os agressores tentaram destruir uma igreja. Os participantes da celebração impediram o ataque.

A polícia do estado de Níger declarou que não houve nenhuma morte como conseqüência das agressões e afirmou que enviou reforços às zonas afetadas. Nesta segunda-feira foram presos 88 suspeitos em Gwada e outros 20 em Minna.

Em fevereiro, ao menos onze pessoas morreram nos choques entre muçulmanos e cristãos na cidade nigeriana de Bauchi. E em novembro de 2008, o enfrentamento entre os grupos religiosos logo após eleições municipais deixou centenas de mortos e milhares de desabrigados em Jos, capital do estado de Plateau.

Segundo analistas locais, a violência desencadeada em novembro em Jos é uma manifestação do conflito entre cristãos e muçulmanos em toda Nigéria. Mais de 10 mil pessoas já morreram desde 1999, quando se implantou a “sharia”, ou lei islâmica, em doze estados do norte do país.

Com quase 150 milhões de habitantes, em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria é considerada como um dos maiores quebra-cabeças sociais do continente negro. No país, as diferenças por questões políticas, religiosas e territoriais acabam, geralmente, em confrontos armados.

Fonte: RV/Gospel+/Via: Notícias Cristãs

domingo, 18 de janeiro de 2009

Igrejas Evangélicas no Brasil


O protestantismo chegou a terras brasileiras com a invasão holandesa 1624-25. Os invasores trouxeram consigo a fé reformada e a espalharam-na principalmente entre os índios.

De um inicio não tão expressivo devido à repressão católica que não admitia outra fé a não ser a implantada pelo catolicismo, as igrejas protestantes desde então, vem sendo no Brasil, mais do que em qualquer outro lugar, um fenômeno religioso que desperta o interesse de peritos nessa área devido o vertiginoso e acelerado crescimento nas últimas décadas que coloca o Brasil como segundo país no mundo em maior número de protestantes só ficando atrás dos Estados Unidos. Esse prodígio vem principalmente das igrejas pentecostais que pulou de 9,5% em 1930 para 66% do total de evangélicos em 1980 sendo liderada pela Igreja Evangélica Assembléia de Deus que comporta o maior número de fiéis do país. O crescimento é tal que se continuar no mesmo ritmo,segundo estatísticas, a igreja evangélica no Brasil alcançara 50% dapopulação no ano 2045.


ANÁLISE COMPARATIVA DAS IGREJAS EVANGÉLICAS

Basicamente são três as ramificações que se apresenta no meio Protestante: tradicional, pentecostal e neopentecostal.

Tradicionais:

Compreende principalmente as chamadas igrejas históricas que tiveram origem no início da Reforma Protestante ou bem próximo dela. São elas:

· Luterana: Fundada por Martinho Lutero (Século XVI)

· Presbiteriana: Fundada por João Calvino (Século XVI)

· Anglicana: Fundada pelo rei da Inglaterra Henrique VIII (Século XVI)

· Batista: Fundada por John Smith e Thomas Helwys(Século XVII)

· Metodista: Fundada por John Wesley (Século XVIII)


Pentecostais:
Compreende as igrejas que tiveram inicio no reavivamento nos Estados Unidos entre 1906-1910. As experiências do "batismo no Espírito Santo" levaram os membros que experimentaram essa experiência a serem excluídos de suas antigas igrejas, formando assim outras comunidades que levaram o nome de Assembléias de Deus (não confundir com a denominação brasileira que leva o mesmo nome, enquanto que aquela é um movimento que reuniu várias igrejas que aceitavam a experiência dos dons espirituais no batismo com o Espírito Santo, esta ultima foi uma denominação fundada em terra brasileira), congregações etc...

As principais igrejas pentecostais no Brasil são:

Assembléia de Deus; Congregação Cristã no Brasil; Igreja do Evangelho Quadrangular; O Brasil para Cristo; Deus é Amor.

· Assembléia de Deus: Fundada pelos missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren (1911) é a principal expoente do pentecostalismo no Brasil.

· Congregação Cristã no Brasil: Fundada por Louis Francescon (1910)
(O CACP classifica como Movimento Contraditório)

· Igreja do Evangelho Quadrangular: Fundada por Aimée Semple McPhersom (1950)

· O Brasil para Cristo: Fundada por Manoel de Melo (1955)

· Deus é Amor: Fundada por Davi M. Miranda (1962)(O CACP classifica como Movimento Contraditório)


Neopentecostais:
Os neopentecostais são igrejas oriundas do pentecostalismo original ou mesmo das igrejas tradicionais. Surgiram 60 anos após o movimento pentecostal. Nos Estados Unidos, são chamados de carismáticos sendo que aqui no Brasil essa nomenclatura é reservada exclusivamente para um grupo dentro da igreja Católica que se assemelha aos pentecostais.

No Brasil as principais igrejas que representam os neopentecostais são:
Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja da Graça, Sara Nossa Terra, Renascer em Cristo.

· Universal do Reino de Deus: Fundada por Edir Macedo (1977)
(CACP classifica como seita)

· Igreja Internacional da Graça de Deus: Fundada por Romildo R. Soares
(1980)

· Sara Nossa Terra: Fundada por Robson Rodovalho (1980)

· Renascer em Cristo: Fundada por Estevan Hernandez (1986)


Diferenças entre os grupos:

TRADICIONAIS X PENTECOSTAIS

Os evangélicos tradicionais diferem dos pentecostais apenas em relação a experiência do chamado "Batismo no Espírito Santo". Não aceitam o "Falar em outras línguas" (glossolalia) e dão forte ênfase no ensino teológico e no trabalho social, não se preocupam com usos e costumes como vestimentas e adornos.


PENTECOSTAIS X NEOPENTECOSTAIS
Os carismáticos formaram uma outra igreja coexistindo juntamente com os pentecostais mas sem se identificar com elas. Dão bastante ênfase ao louvor e são mais flexíveis teologicamente não permanecendo estáticos na doutrina como são os pentecostais. Distingue-se também quanto aos usos e costumes. É o grupo que mais cresce atualmente no Brasil devido a um maciço investimento na mídia, como é o caso das igrejas Universal e da Graça.

extraido do site /www.cacp.org.br texto de Prof. Paulo Cristiano e Prof. João Flávio Martinez

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Conheça um pouco mais sobre este ministério


Como Portas Abertas serve
os cristãos perseguidos ao redor do mundo

Portas Abertas é um ministério com características próprias dirigido à Igreja Perseguida, o único com mais de trezentas organizações associadas no mundo todo desenvolvendo projetos significativos nas linhas de frente em cerca de 50 nações.

Desde 1955, Portas Abertas realiza programas completos e de grande influência em muitos dos países onde os cristãos sofrem por sua fé em Jesus Cristo.

Aqui estão alguns exemplos do que sua parceria conosco irá realizar nos próximos meses

No Mundo Muçulmano, suas ofertas estão possibilitando Portas Abertas a:
Distribuir pessoalmente cerca de 280.000 Bíblias e materiais cristãos.

Treinar individualmente cerca de 38.000 pastores e líderes cristãos.

Ajudar jovens cristãos a freqüentar escola bíblica.

Ensinar os cristãos a ler e a estudar a Bíblia.

Dar coleções de livros de estudo para pastores.
Na África, você ajuda Portas Abertas a:

Distribuir pessoalmente perto de 100.000 Bíblias e materiais cristãos.

Treinar individualmente cerca de 3.600 pastores e líderes cristãos.

Levar a Palavra de Deus a países em guerra.

Encorajar professores de Escolas Dominicais a inspirar uma nova geração.

Mostrar aos cristãos como testemunhar a seus vizinhos muçulmanos.
Na América Latina, com a sua ajuda, Portas Abertas pode:

Distribuir pessoalmente perto de 320.000 Bíblias e materiais cristãos.

Treinar individualmente perto de 6.500 pastores e líderes cristãos.

Dar apoio material e amor a viúvas e órfãos.

Visitar os cristãos presos injustamente.

Encorajar os líderes de igrejas que estão sendo atacados.
O seu apoio à Ásia através de Portas Abertas inclui:

Distribuir pessoalmente perto de 2,3 milhões de Bíblias e materiais cristãos.

Treinar individualmente perto de 20.000 pastores e líderes cristãos.

Dar estudos bíblicos a pastores e Bíblias ilustradas para crianças.

Treinar líderes das igrejas domésticas que estão sob intensa perseguição.

Entregar hinários para colocar uma canção nos corações dos cristãos

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Pr. Charles Haddon Spurgeon (1834 - 1892)


Charles Haddon Spurgeon (1834-92) foi o mais conhecido pregador da Inglaterra pela maior parte da segunda metade do século dezenove. Spurgeon converteu-se em Colchester em 6 de janeiro de 1850, e foi batizado no Rio Lark em Isleham em 3 de maio de 1850. Pregou seu primeiro sermão na cidade de Cottage, neste mesmo ano. Alguns de seus parentes sugerem que Charles Spurgeon entrou em uma escola religiosa independente logo após sua conversão, mas por ter uma visão diferente da ensinada por esta escola, decidiu então se juntar a uma congregação anabatista em Cambridge. Em 1854, apenas quatro anos após sua conversão, Spurgeon, então com apenas vinte anos, se tornou pastor da famosa Igreja Batista de New Park Street em Londres (anteriormente pastoreada pelo grande teólogo John Gill). A congregação rapidamente cresceu mais do que seu prédio poderia comportar, mudando-se então para o Exeter Hall, e de lá para o Surrey Music Hall. Nestes locais Spurgeon freqüentemente pregou para audiências com mais de 10.000 pessoas - e tudo isto em dias anteriores ao advento da amplificação eletrônica. Em 1861 a congregação se mudou definitivamente para o recém construído Tabernáculo Metropolitano.

Os sermões do Pr. Spurgeon são amplamente distribuídos e foram traduzidos em muitas línguas, sendo especialmente populares nos Estados Unidos. O conjunto dos trabalhos impressos do Pr. Spurgeon é volumoso. Sendo que uma de suas obras mais conhecidas é o livro intitulado "O Tesouro de Davi". Praticamente todos os trabalhos impressos do Pr. Spurgeon estão disponíveis hoje, seja através de publicações ou na Internet. Estima-se que mais de 3.560 de seus sermões sejam ainda publicados na Inglaterra ou nos Estados Unidos.

Extraido do site /www.luz.eti.br

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Tempos difíceis


Os cristãos estão vivendo tempos difíceis. Descontentamento, decepção, desconforto, desencorajamento, desespero, depressão, divórcio, discórdia, desdém, desgosto, dissensão e desobediência são bastante comuns entre os que foram chamados para dar testemunho da glória de Deus e para refletir a imagem de Cristo. Muitos cristãos têm buscado conselheiros profissionais e psicólogos para ajudá-los a resolver os problemas da vida, mas esses problemas parecem estar aumentando.
Os "consumidores" cristãos carregados de problemas também podem escolher entre uma grande quantidade de produtos: livros, conferências e grupos de auto-ajuda – mas os problemas continuam se multiplicando. Quanto mais se trata dos problemas, mais as pessoas se tornam centradas neles. Até aqueles que tentam resolver os problemas da vida com princípios bíblicos, muitas vezes acabam se envolvendo tanto nesses problemas que não alcançam a raiz da dificuldade real. O tratamento dos problemas freqüentemente alcança somente os sintomas superficiais, apenas substituindo-os por outros sintomas. Alguns cristãos vivem de crise em crise. Outros carregam um peso que parece ficar mais e mais pesado com o passar dos anos.
Nunca houve tantos livros disponíveis para os cristãos na sua busca da família perfeita, do casamento perfeito e da vida perfeita. Não obstante, muitos cristãos falham em refletir a imagem de Cristo em sua família, no casamento e na vida. Será que as dificuldades que os cristãos enfrentam estão relacionadas com o fato deles estarem vivendo naqueles tempos difíceis sobre os quais Paulo alertou a Timóteo? "Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas..." (2 Tm 3.1-2). A Edição Revista e Corrigida diz:"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos..."
As pessoas estão perecendo por causa do amor – do amor a si próprias. Elas foram ensinadas pelos especialistas modernos em psicologia que deveriam amar a si mesmas. Elas ouviram que, a menos que se amassem, elas não poderiam amar aos outros. Pregadores e outras pessoas bem-intencionadas fizeram ecoar as palavras: "você precisa se amar". Conselheiros e televangelistas insistiram: "Ame-se! Goste de si mesmo! Honre-se! Você merece!" Cada vez mais essas tentações de auto-comiseração ou exaltação do ego são sutil e facilmente aceitas pelas pessoas, pois o coração é enganoso (Jr. 17.9).
Mas, observe o que procede de pessoas que são "amantes de si mesmas". Esses homens "egoístas" são: "avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus" (2 Tm 3.2-4).
Uma rápida observação das palavras que seguem "amantes de si mesmas" revela um estado de vida bastante pecaminoso, assim como atitudes e atos pecaminosos. Tal amor a si próprio é tão poderoso que os "amantes de si mesmos" são "mais amigos dos prazeres que amigos de Deus". E isso está em profunda contradição com o Grande Mandamento: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22.36-39).
Enquanto que os propagadores do amor a si próprio tentam ler um terceiro mandamento (ame-se a si mesmo) nessa passagem das Escrituras, Jesus deixou claro que estava falando de apenas dois mandamentos, pois disse: "Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas" (Mt 22.40). Não há nas Escrituras um mandamento para amar a si mesmo.
Os homens são infelizes e sofrem com os problemas da vida porque se tornaram "amantes de si mesmos" e "mais amigos dos prazeres que amigos de Deus". A inclinação pecaminosa do ser humano é amar a si mesmo mais do que a Deus e às outras pessoas. O egoísmo se agarra à natureza humana e produz inveja, luxúria, orgulho, arrogância, desrespeito por Deus, desobediência aos pais, falta de gratidão, engano, provocando tanto a paixão pelos seus próprios caminhos quanto a contenda por causa deles. Ele leva também a falsas acusações, que são exageradas, já que as pessoas têm sido encorajadas a culpar seus pais, as circunstâncias, e a qualquer outra coisa, menos a si mesmas, pela sua condição de vida.
Será que as pessoas estão tentando desenvolver-se, melhorando a si mesmas e às circunstâncias em que vivem, sem tocar na raiz do problema? Será que o amor a si próprio está escondido sob os mais benevolentes gestos e por trás das orações mais fervorosas? Que tipo de crescimento pessoal as pessoas estão procurando? O crescimento pessoal que vai aumentar sua auto-estima, ou o crescimento pessoal que envolve negar a si mesmo e tomar a sua cruz? O crescimento pessoal que vai confirmar o valor de seus próprios egos, ou o que as tornará semelhantes à imagem de Cristo?
Ambas as formas de crescimento, tanto a que se inclina para o amor a si mesmo quanto a que se inclina para amar a Deus, têm um custo elevado. Amar a si mesmo mais do que amar a Deus leva a uma perda espiritual, mas amar a Deus com todo o seu ser leva a negar o "eu" e faz com que o efeito mortal da cruz se faça sentir contra o velho homem (aquele "eu" ao qual muitos de nós ainda estão agarrados e amam), que deve ser considerado morto (Rm 6).
Jesus disse: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou a causar dano a si mesmo?" (Lc 9.23-25).
O mesmo Deus que salva e santifica também ordenou que as boas obras sejam uma conseqüência natural da Sua obra: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Ef 2.8-10). Essas boas obras incluem amar a Deus de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento e a obediência a Ele, pois o amor a Deus é expresso obedecendo-Lhe e amando-se uns aos outros. Uma pessoa não é salva nem se santifica pelas boas obras. Entretanto, as boas obras são conseqüência do que Deus já fez e continua a fazer. Por isso, Paulo diz: "Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade" (Fp 2.12-13).
Além disso, todas essas coisas devem ser feitas sem murmurações nem contendas (Fp 2.14), ou seja, sem reclamar ou discutir com Deus sobre as circunstâncias da vida e como proceder na presença dEle.
Por toda a caminhada cristã há o despojar-se dos velhos caminhos (do velho homem com suas paixões enganosas) e o revestir-se do novo homem, "criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade" (Ef 4.24).
Essa é a caminhada diária do cristão. Despojar-se do velho homem é o equivalente a negar a si mesmo, e revestir-se do novo homem envolve tomar sua cruz e seguir a Cristo.
Se bem que muitos cristãos podem concordar em princípio, quantos estão fazendo isso diariamente, momento após momento? Quantos de nós estão confiando no Senhor o suficiente para tomarmos a nossa cruz, reconhecendo-O em todos os nossos caminhos e deixando-O afastar-nos do amor-próprio para amá-lO de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento e de toda a força, amando-nos uns aos outros tanto quanto nós já nos amamos a nós mesmos? Cada dia é cheio de oportunidades para amar a Deus ou para amar o "eu" em primeiro lugar. Qual vamos escolher? (Martin e Deidre Bobgan, PsychoHeresy Awareness Letter 3-4/2000 – traduzido por Jarbas Aragão ) do site www.apaz.com.br

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O Avivamento da Rua Azusa



Em 1905, um pequeno grupo de crentes afro-americanos, famintos por avivamento, foram expulsos da Segunda Igreja Batista de Los Angeles. Eventualmente, eles começaram a se reunir em uma casa na Rua Bonnie Brae, onde os sinais de avivamento e manifestações espirituais começaram a juntar um crescente número de participantes. O improvável líder desse grupo foi um humilde, não muito estudado, filho de ex-escravos, chamado William Joseph Seymour. Para Seymour, a mensagem da hora era o renovo de Pentecostes, evidenciado pelo enchimento do Espírito Santo, acompanhado do falar em outras línguas.Como a mensagem do fogo do avivamento começou a se espalhar pela cidade de Los Angeles, os crescentes ajuntamentos superlotaram a casa da Rua Bonnie Brae. A necessidade de um lugar maior tornou-se evidente. Finalmente, um prédio desocupado em mal estado na Rua Azusa No. 312 foi localizado e alugado. Ainda que o local tenha sediado, anteriormente, a Igreja Metodista Episcopal Africana, a estrutura de dois andares de 14 x 20 metros. já bem desgastada estava sendo usada por um construtor como depósito de materiais de construção, estábulo para animais e feno. Mas em questão de alguns dias, com serragem no chão, forro de palha ao redor do altar e duas caixas de sapato como púlpito, o primeiro culto na Missão da Rua Azusa aconteceu no dia 14 de abril de 1906. Desde o começo, o toque soberano de Deus estava sobre William Seymour e os que com ele estavam. Por três anos, o avivamento continuou essencialmente 24 horas por dia, sete dias por semana, com uma participação de, às vezes, até 1000 pessoas. Pessoas do mundo todo vieram para receber seu “Pentecostes”, muitos sendo enchidos espiritualmente antes de chegarem ao prédio. O que tem sido chamado de “maior avivamento mundial” resultou, em nossos dias, em um vasto exército de mais de 600 milhões de crentes cheios do Espírito, tocando cada nação da terra.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

A Bíblia e o Adolescente




O termo adolescência não aparece nas escrituras mesmo porque não era parte do vocabulário da época. Ate então não se fazia distinção deste período. A infância e/ou juventude abrangiam esse tempo. O livro de Eclesiastes fala dos jovens, que são vistos como fortes, capazes de vencer o mal... Enquanto se é criança, sabemos que a pessoa aceita os padrões e os valores dos pais sem oposição. Por isso, Pv 22:6 fala: "Ensina a criança no caminho em que deve andar e até quando for velho não se desviará dele". A criança é um ser dependente, ensinável. Realmente os conceitos aprendidos na infância são guardados e os mesmos responsáveis pela estruturação do ser humano. Várias são as exortações bíblicas aos pais quanto ao ensino dos filhos. A correção nos momentos de erro é importante e os filhos também recebem exortação quanto ao honrar e obedecer aos pais.
O livro de Provérbios dá inúmeros os conselhos ao "jovem", à "criança", aos "filhos". Em Salmos 127:3, 4 lemos: "Herança do Senhor são os filhos, o fruto do ventre, o seu galardão. Como flechas na mão do guerreiro, assim os filhos da mocidade. Bem aventurado o homem que enche deles a sua aljava". Isso mostra os filhos como dádiva de Deus, capazes de encher de felicidade a vida dos pais. No entanto, eles são como flechas e isso significa que seguirão o curso de vida determinado por seus pais. Na adolescência, os filhos buscam a independência, precisam afirmar-se. Começam a seguir o curso de sua própria vida com base no "lançamento" de seus pais, ou seja, e a partir do conhecimento adquirido na família e das relações estabelecidas que ele irá enxergar e enfrentar o mundo.
Em Eclesiastes 11:9 "Alegre-te, jovem, na tua juventude, e recreense o teu coração nos dias da tua mocidade. Anda pelos caminhos que satisfazem o teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas essas coisas Deus te pedirá conta. Afasta, pois o teu coração desgosto e remove da tua carne a dor, porque a juventude e a primavera da vida são vaidade"
Eclesiastes 12:1 "Lembra-te do teu criador nos dias da tua mocidade, antes que venha os maus dias e chegue os anos dos quais dirás: não tenho neles prazer"
Varias vezes encontramos exortações quanto à obediência aos pais:
Provérbios 6:20 "Filho meu, guarda os mandamentos do teu Pai e não deixes a doutrina da tua mãe. Quando caminhares isto te guiaras; quando te deitares, te guardara; quando acordares, falará contigo. Porque o mandamento é lâmpada e a instrução é luz, e as repreensões da disciplina são o caminho para a vida"
O único episodio narrado de Jesus quando criança ao doze anos, isto é, na adolescência. A bíblia nos relata em Lucas 2:42 que, durante uma festa em Jerusalém, Jesus foi ter com os escribas e mestres da lei e, ensinava no meio deles. Seus pais iniciaram a viagem de volta para Nazaré e só então deram falta dele. Voltaram e o acharam no templo e todos se encantavam com seus ensinos sobre as escrituras. Também achamos a descrição de que ele: "crescia em sabedoria e graça diante de Deus e dos homens".
Verificar assim que grande é o potencial intelectual no período da adolescência. È a fase de maior desenvolvimento, considerando-se os sujeitos normais. Neste episodio da vida de Jesus, observamos algo comum na fase da adolescência: o "esquecimento" dos pais. Os jovens reivindicam o tempo todo um cuidado da família, ainda que através da negação, oposição, rebeldia. É como se eles falassem "vai embora, eu não te quero..." só para se certificarem do amor e compromisso dos pais para consigo. O que na verdade pedem é: fique comigo mesmo se estiver errado; me oriente, seja meu amigo não só pelo o que faço, mas, pelo o que sou, por favor, diga que me ama! Nesse momento eles agridem os pais, mas querem ter a certeza do amor dos mesmos. È a fase de maior necessidade da proximidade e do carinho, compreensão dos pais.
É pena que a maioria dos pais pensem o contrario. Eles enxergam o adolescente crescendo e procuram afastar-se. Fazem isso em nome da "liberdade" do filho (que o mesmo exige), ou porque não se sentem adequados para acompanhar os filhos (aqui entra a idade, os complexos individuais de cada pai), ou porque querem um pouco mais de liberdade para o próprio casal, uma vez que já cuidou daquele filho por anos e agora ele pode "se virar" (neste caso, os pais podem encher o filho de responsabilidades, deixando-o mais tempo fora do lar). Essa inversão de pensamento torna-se muito prejudicial, pois, o adolescente contesta o amor dos pais (no fundo para assegurar-se dele) e, os pais, não conscientes disso, acabam por não dar ao filho essa certeza, confirmando que eles são amados apenas pelo o que fazem, mas não pelo o que são. Isso leva o adolescente a se rebelar mais, se afastando do convívio familiar, partindo para delinqüência. No entanto, sabemos que não podemos pensar de forma unilateral, enxergando a "culpa" do afastamento dos filhos como um único resultado do comportamento dos pais. A bíblia exorta os filhos a serem obedientes. Isso mostra que são responsáveis por escolher qual atitude vão tomar. Por isso são tão acostumados a ouvir o que os pais dizem e aguardar os mandamentos dos mesmos e, os de Deus, que são universais.
Em Provérbios 6:20, vimos que os mandamentos devem estar atados ao coração, ou seja, o jovem deve estar afetivamente ligado a eles. O guardar os mandamentos é essencial, pois, como vimos, ele precisa ter limites, saber o certo e o errado, para poder contesta-los e afirmar-se, estruturar-se a partir de então. Devem estar pendurados no pescoço, que é à parte que liga a cabeça, cérebro, aos membros. Em outras palavras, os mandamentos aprendidos serão responsáveis pela mediação entre os pensamentos, questionamentos, vontades e ação do sujeito. Conseqüentemente, e, todos os locais, em qualquer atitude, essas instruções estarão direcionando a forma de agir do adolescente. "Porque o mandamento é Lâmpada e a instrução é Luz...", então, as instruções dadas impedem que o nosso futuro adulto ande as escuras dependendo de ouvir os ditos do grupo ou de outros para ser. Dai, surge a importância da repreensão, como algo que mostra o caminho para a vida. Outro erro dos pais refere-se ao achar que a correção afasta os filhos. No entanto vemos que eles precisam da mesma para conseguir caminhar sozinhos, "ter chão" e poder fazer novas considerações. Adolescente apenas testam limites, apenas explora o local que ele se encontra para, dessa vez conhecida, desvendada o poder de caminhar sozinho a jornada da vida.
Fonte: Igreja Batista da Lagoinha